Que bela noite vivo aqui
De copo vazio na mão
Esquecendo o que aprendi
Procurando o garrafão
De Moscavide a Portimão
E pela Expo dava a mão
Era o maior engatatão do Oriente
Traçava a capa a rigor
E elas ficavam com calor
Bebia um copo neste ambiente tão quente
Tantos amores vivi
Dos compromissos fugia
Em muitas camas dormi
Quando o sol marcava o dia
No fim do mês sem um tostão
Cravava eu uma pensão
Ao telefone com uma voz de desgraçado
Comendo atum, arroz e tal
Ia sair para o Real
Acompanhado íamos todos cantando
Recordo a véspera de exame
A vida num vendaval
Pensava com esperança
Na época especial
Invoco em mim recordações
Desses jantares aos trambolhões
Acompanhado por vinho que sabe mal
Na madrugada atrasado
Quiçá gregar um bocado
Lá ia eu a ressacar p'ró Hospital
As mãos são o meu engenho
A vida é o meu tema
E eu canto com empenho
A FISIO é o meu lema
Quando é cantado a rigor
Mostrando a garra com fervor
É belo o fado e o fadista é a vedeta
As lágrimas a lhe escorrer
De 4 anos a viver
A emoção de ser FISIOTERAPEUTA!
sábado, 27 de setembro de 2008
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